Cirurgias minimamente invasivas: tecnologia a favor do paciente
- Rodolfo Coutinho Braga
- 29 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de abr.
"Grandes cirurgiões, grandes incisões"
Esse antigo lema da medicina vem sendo cada vez mais deixado de lado. Hoje, o que se valoriza é a precisão, o menor trauma possível e uma recuperação mais rápida — tudo isso é possível com as técnicas de cirurgia minimamente invasiva.
Com o avanço da tecnologia, pacientes têm buscado alternativas menos invasivas e os cirurgiões, por sua vez, precisam se manter atualizados e treinados para oferecer essas técnicas modernas e seguras. A ideia é simples: realizar cirurgias complexas através de pequenas incisões, com o mínimo de agressão ao corpo.
Urologia: referência em cirurgia minimamente invasiva
A urologia é uma das especialidades médicas que mais incorporou essas tecnologias no dia a dia. Atualmente, procedimentos para tratar pedras nos rins, problemas na próstata e tumores renais, prostáticos e vesicais podem ser realizados com o auxílio de câmeras de alta definição, instrumentos delicados e, em muitos casos, robôs cirúrgicos de última geração.
As principais técnicas incluem:
Laparoscopia: pequenas incisões, uso de câmera e pinças longas para realizar a cirurgia;
Cirurgia robótica: similar à laparoscopia, mas com visão 3D e movimentos mais precisos, proporcionando mais segurança e controle ao cirurgião;
Endourologia: procedimentos feitos através da uretra, sem cortes na pele, com o uso de lasers e instrumentos flexíveis ou rígidos.
Principais vantagens para o paciente
Menor dor no pós-operatório;
Redução no risco de sangramentos e infecções;
Tempo de internação reduzido;
Recuperação mais rápida e retorno precoce às atividades habituais.
Indicações frequentes
As técnicas minimamente invasivas já são consideradas o padrão ouro no tratamento de diversas condições urológicas, como:
Tumores de rim e de próstata, tratados por laparoscopia ou cirurgia robótica;
Pedras nos rins, que podem ser retiradas por via uretral, sem cortes, com uso de laser;
Hiperplasia prostática benigna, tratada por via endoscópica (raspagem ou laser), com alta geralmente no dia seguinte.
Avaliação individualizada é essencial
A escolha da melhor abordagem cirúrgica depende de vários fatores: o tipo e estágio da doença, as condições clínicas do paciente e, claro, a experiência da equipe médica.
Agende uma consulta e vamos conversar sobre as opções mais seguras e eficazes para o seu caso.
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